A notícia mais bombástica da semana é sobre o universo geek e não veio da Comic Con. O diretor de Guardiões da Galáxia 1 e 2, James Gunn, foi demitido do terceiro longa, após ter tweets antigos divulgados. Nas mensagens publicadas, o cineasta fazia piadas sobre temas como pedofilia, estupro e aids.
Em tradução livre, os tweets diziam: "Rir é o melhor remedio. É por isso que eu rio de pessoas com aids./ Acabei de fazer uma piada sobre estuprar a minha amiga quando ela estava dormindo./ Eu queria caçar animais de grande porte, mas sei que isso é moralmente questionável. Então estou indo atrás de caçar alguém para estuprar!"
James chegou a pedir desculpas publicamente pelas mensagens, antes de excluir sua página no Twitter: "Muitas pessoas que acompanham minha carreira desde o início sabem que eu me via como uma pessoa provocadora, fazendo filmes e contando piadas sobre temas ultrajantes e tabus. Como já falei abertamente antes, eu me desenvolvi como pessoa, assim como no meu trabalho e no meu humor! Eu sou alguém bem diferente. De qualquer forma, essa é a verdade: eu fazia piadas ofensivas. Não faço mais. Não julgo minhas atitudes passadas, mas me tornei uma pessoa melhor."
A Disney, entretanto, confirmou a demissão de Gunn em uma declaração para a imprensa internacional: "As atitudes e declarações ofensivas descobertas no Twitter de James são injustificáveis e inconsistentes com os valores do estúdio, então nós terminamos nosso relacionamento profissional com ele."
O cineasta já tinha entregue o roteiro de Guardiões da Galáxia Vol. 3, previsto para estrear em 2020. A Disney ainda não tomou decisões sobre quem vai substituí-lo no comando da franquia.