O 44º Festival de Cinema de Gramado trouxe artistas como Tony Ramos, Carolina Dieckmann e Sonia Braga, além de aproximar o tapete vermelho do público na Rua Coberta. Entretanto, comerciantes não têm sentido impactos do evento nos dias de semana.
– Durante a semana é mais tranquilo. A gente não sente tanto o movimento do festival. Melhor não dá para dizer. Não deu para sentir uma movimentação maior – conta Fabiano Benetti, gerente do Le Chalet.
Leia também
Representado por sua filha, José Mojica Marins é homenageado em Gramado
Filme protagonizado por jovem com síndrome de Down debate amor e preconceito em Gramado
Diego Ávila, maîtri do restaurante O Irlandês, aponta que o primeiro final de semana foi razoável, porém, houve uma queda brusca a partir de segunda.
– Dia de semana ta sendo super fraco, bem parado. Agora, esperamos que na sexta e no sábado seja para lotar. Nos outros anos foram mais fortes, bem mais movimentados do que este ano – avalia Diego, que se queixa: – Festival De Cinema sempre tem que movimentar a cidade, mesmo em dia de semana, o que não tem acontecido.
Luan Bresolini, garçom do Restaurante Tomasini, corrobora:
– Festival de Cinema era pra ser um dos melhores finais de semana, o melhor evento que tem. Ano passado foi até melhor que está sendo este ano. Tem dias aí que o pessoal de fora não está vindo, não.
Já Lucas Domingos Muttoni, sócio-proprietário do restaurante Per Voi, não viu muita diferença deste ano para 2015.
– Comparado ao ano passado, a gente vê uns números mais ou menos parecidos – calcula.
Trabalhando em frente ao tapete vermelho, na Rua Coberta, Fernando Amaral comenta que o movimento deste ano está abaixo do esperado.
– Foi menos do que a gente esperava. Tem menos gente do que o ano passado. Agora estamos na expectativa para o final de semana – diz o garçom do restaurante Varanda.
Por conta do adiamento do Festival para o final de agosto e começo de setembro, em função da Olimpíada, Fernando palpita que a movimentação esteja baixa pelo evento estar sendo realizado fora de temporada.
No entanto, Lenir Cardoso, sócia-proprietária da loja de roupas 2001 Esportes é mais cética em relação ao Festival:
– Estou no ramo há 20 anos, e vejo que o Festival nunca trouxe mais movimento para as lojas. É a mesma coisa que não tivesse evento.
