O Museu do Louvre, em Paris, se prepara para reabrir as portas. Após quase quatro meses fechado por conta da pandemia de coronavírus, a instituição de arte volta a receber visitantes a partir de 6 de julho, com uma orientação especial: que não tenha aglomeração em frente ao quadro da Mona Lisa.
Antes da covid-19, o Louvre recebia em torno de 1 milhão de pessoas por mês. É hábito dos visitantes irem direto para o famoso quadro de Leonardo da Vinci. A obra, que gerava aglomeração para ser vista, agora faz parte de recomendação especial do museu para que as pessoas respeitem os limites de distância. De acordo com o presidente da instituição, Jean-Luc Martinez, não é uma tarefa difícil de realizar, já que o espaço conta com 45 mil metros quadrados de galerias.
A partir da reabertura, a entrada no prédio só poderá ser feita com o uso de máscara, a visita será agendada e o museu contará com recipientes de álcool gel, além de um trajeto sinalizado de mão única para que as pessoas possam ficar a, pelo menos, um metro de distância umas das outras.
Com a pandemia, a gerência do museu prevê um número menor de visitantes do que é registrado normalmente. A estimativa é que um quinto do movimento normal aconteça nesse período de distanciamento social.
Na quarta-feira (24), Jean-Luc Martinez anunciou que o Louvre teve US$ 45 milhões em perdas com a crise provocada pelo coronavírus. O plano de recuperação do museu dependerá, justamente, das visitas dos próximos meses.