Prevista para se encerrar nesta sexta-feira (9), a campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada no Rio Grande do Sul. A meta de vacinar 90% do público-alvo não foi atingida e, por isso, o foco da imunização seguirá sendo em idosos, crianças, gestantes e puérperas, que são considerados mais vulneráveis ao vírus influenza.
Foi decidido pela Secretaria Estadual da Saúde e prefeituras que os municípios deverão reservar as doses necessárias para a imunização dos grupos preferenciais. Depois, enquanto houver doses, a vacinação poderá ser ampliada para toda a população a partir dos seis meses de idade.
Além de proteger contra a gripe, a imunização é importante para facilitar o diagnóstico em meio à pandemia de coronavírus e evitar um risco a mais para quem é infectado. É preciso manter um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas da gripe e da covid-19, independentemente de qual foi aplicada primeiro.
Dentro dos grupos vulneráveis, o dos idosos (mais de 60 anos) é o mais numeroso, com uma estimativa de 2.143.707 pessoas no Estado. Desse total, pouco mais da metade foi imunizada, somando 1.277.100 doses, ou 59,6% de cobertura vacinal.
O segundo maior grupo é o de crianças acima dos seis meses e menores de seis anos. A cobertura vacinal dessa população chegou a 61,9%, com 522.190 doses aplicadas para uma população estimada em 765.827 no RS.
Já o grupo de gestantes e puérperas soma 117.541 mulheres. A cobertura atingida foi de 58,9% em gestantes e 62,4% em puérperas.