O novo modelo de gestão de combate à pandemia, apresentado pelo governo do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (14), foi comemorado pelas entidades empresariais. Para o setor do comércio e de bares e restaurantes alterações de regras que garantem mais autonomia aos municípios e permitem o fim das restrições de horário de funcionamento dos estabelecimentos estão entre as mais positivas.
O Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas-POA) entende como excelente as mudanças anunciadas. O presidente do Sindilojas-POA, Paulo Kruse, destaca que agora é aguardar para que o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, permita mais flexibilizações ao setor.
— Esperávamos ansiosamente por essas mudanças, a possibilidade de abrir no horário normal e com um aumento da taxa de ocupação dos estabelecimentos. Nossa expectativa é que o prefeito flexibilize ainda mais alguns pontos. Orientamos nossos lojistas a terem austeridade nas medidas de proteção e distanciamento — explicou.
O entendimento do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha) é semelhante aos demais. Por meio de nota, a entidade entende que o modelo simplifica as normas e gera mais autonomia aos municípios. No entanto, destaca a importância da participação da sociedade para que cumpra a sua parte, tomando os cuidados necessários e respeitando os protocolos.
Em nota divulgada na última quarta-feira (12), a Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) destacou que contribuiu junto ao governo do Estado para a construção deste novo formato de controle da pandemia.
Consultada por GZH, a entidade manteve o posicionamento informado anteriormente, no qual afirma ainda disposição de manter um grau mínimo de abertura e de possibilidade de atendimento ao público, sem restrições de horários de funcionamento, com a adoção de precauções previstas nos protocolos obrigatórios, se alinha ao propósito de garantir o controle adequado e eficiente da pandemia sem elevar o custo econômico e social.