A fila de espera por um leito em unidades de terapia intensiva (UTIs) da Capital soma 98 pessoas até as 18h40min desta sexta-feira (9). Fazendo uma comparação com o número registrado há duas semanas, no dia 26 de março — quando havia 214 pessoas à espera de vaga especializada — houve redução de 54% nesse indicador. Atualmente, 92 doentes graves recebem cuidados em leitos de enfermaria e mais seis em unidades de pronto-atendimento (UPAs).
As UTIs de Porto Alegre estão trabalhando para recuperar um total de 1011 indivíduos hospitalizados. De quinta para sexta-feira, houve redução no número de pacientes com coronavírus internados nessas alas: 716 têm diagnóstico confirmado para a doença nesta sexta, 20 pessoas a menos do que na quinta (8). Também há 21 enfermos em estado grave considerados casos suspeitos da doença.
Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a taxa de ocupação geral das UTIs está em 101.5%, percentual inferior ao que foi registrado na quinta-feira, quando a lotação era de 103,6%.
As unidades de tratamento intensivo continuam superlotadas, mas hoje é o décimo dia consecutivo em que a ocupação permanece abaixo de 110%. Há três vagas bloqueadas para que sejam feitos procedimentos de desinfecção ou manutenção, e a oferta de leitos intensivos da cidade é de 999.
Em consulta feita ao painel de informações sobre a pandemia na Capital, por volta das 18h40min, das 18 casas de saúde monitoradas pela SMS, 10 registravam 100% de lotação nas suas UTIs ou operavam acima dessa linha. No topo do ranking de sobrecarga estão os hospitais Nossa Senhora da Conceição (142,3%), Moinhos de Vento (136,3%) e Fêmina (133,3%). Duas instituições ainda não haviam submetido dados atualizados à ferramenta no momento da consulta: Ernesto Dornelles e Beneficência Portuguesa.