Os indicadores da 17ª rodada do distanciamento controlado no Estado apontam 10 regiões, com 240 municípios e 6,1 milhões de pessoas — o que representa 54,1% da população — , com bandeira vermelha, ou seja, risco epidemiológico alto para contágio e transmissão do coronavírus. A definição é preliminar e foi divulgada pelo governo do Rio Grande do Sul na tarde desta sexta-feira (28).
Após a análise de possíveis recursos das regiões, o Estado irá divulgar o mapa definitivo das bandeiras, que valerá entre os dias 1° a 7 de setembro.
Conforme o mapa divulgado nesta sexta, estão sob bandeira vermelha as regiões de Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Palmeira das Missões e Passo Fundo.
As outras 11 regiões estão sob a cor laranja, de risco médio: Santa Maria, Uruguaiana, Guaíba, Erechim, Bagé, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul, Capão da Canoa, Pelotas, Santa Cruz do Sul e Lajeado.
Há seis semanas, cerca de 10,2 milhões de habitantes — 91% da população —, estavam com bandeira preliminar vermelha, o que indica "redução importante" em áreas sob risco alto de contágio, de acordo com o Executivo estadual.
As regiões de Taquara, Novo Hamburgo e Palmeira das Missões tiveram melhoras em indicadores e ficaram com nota final compatível com a bandeira laranja. No entanto, as três áreas se mantêm em bandeira vermelha por conta da trava para saída da situação de avaliação de risco alto prevista no modelo — duas ou mais semanas em bandeira vermelha em um intervalo de 21 dias. Essas regiões terão seu nível de risco efetivamente reduzido se apresentarem na semana seguinte uma média compatível com a bandeira laranja.
Onze regiões estão sob cogestão
Até a tarde desta sexta, 11 regiões haviam aderido à cogestão, quando as localidades podem adotar protocolos menos restritivos à bandeira na qual estão classificadas, mas no mínimo iguais à bandeira anterior: Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado.
Além disso, os pedidos de Santo Ângelo, Ijuí e Santa Rosa estão sob análise do governo.
Associações de municípios que optarem por elaborar protocolos alternativos podem enviar seus planos, desde que aprovados por no mínimo dois terços dos prefeitos da região e avalizados por uma equipe técnica, a aprovação do governo estadual.
As regiões que não concordarem com a classificação de bandeiras feita pelo Estado e quiserem tentar modificá-las podem entrar com recurso até as 6h de domingo (30).