O Brasil registrou 1.595 novas mortes causadas pelo coronavírus nas últimas 24 horas, conforme o boletim do Ministério da Saúde divulgado na noite desta quarta-feira (29). É o maior registro diário de óbitos desde o início da pandemia - o topo anterior havia sido no dia 4 de junho, com 1.473.
O recorde se deve à liberação de dados represados de óbitos em São Paulo. Na terça-feira (28), a Secretaria Estadual de Saúde do Estado não enviou a tempo os registros de mortes por coronavírus, o que fez com os números desta quarta (29) somassem os últimos dois dias. Foram 713 mortes registradas nas últimas 48 horas.
O total de vítimas desde o início da pandemia é de 90.134 no país. Também foram confirmados 69.074 novos casos de infecções, elevando o total para 2.552.265. O total de recuperados é de 1.787.419 pessoas.
A taxa de letalidade da doença no Brasil é de 3,5%, com mortalidade de 42,9 por cada 100 mil habitantes. A taxa de incidência é de 1.215 para cada 100 mil habitantes. Os Estados com maior número de casos são São Paulo (22,3 mil mortos) e Rio de Janeiro (13,2 mil mortos).
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou mais 70 mortes por coronavírus no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira. Os óbitos foram registrados entre os dias 6 e 29 de julho.
Ao todo, o Estado soma 1.750 mortes pela doença. O balanço da SES também aponta que 2,2 mil novos casos foram notificados. Ao todo, o Rio Grande do Sul tem 64.496 casos, sendo que 54,9 mil são considerados recuperados - o que representa 85% do total.