O governo do Estado recebeu 49 recursos de reconsideração das bandeiras na 12ª rodada do distanciamento controlado. Os recursos foram encaminhados por municípios e associações regionais até as 6h deste domingo (26). A maior parte das solicitações foi a reclassificação de bandeira vermelha para laranja; apenas um foi pela substituição da bandeira laranja pela amarela.
O mapa definitivo será divulgado na segunda-feira à tarde, após julgamento pelo gabinete de crise de eventuais pedidos de reconsideração dos prefeitos. A quantidade de recursos recebidas desta vez foi menor do que na semana passada, quando foram 59 registros.
Após duas semanas seguidas de avanço da pandemia, o mapa preliminar mais recente revelou uma situação mais amena na sexta-feira (24). Desta vez, o panorama apresentou 14 regiões em alerta vermelho para o coronavírus. Nas semanas anteriores, o status de risco elevado havia atingido respectivamente, 18 e 15 regiões.
Conforme comunicado oficial, estão sob restrições mais severas Porto Alegre, Canoas, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Taquara, Passo Fundo, Palmeira das Missões, Pelotas, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, Cruz Alta, Bagé e Santo Ângelo.
Mais uma vez, não há uma única área do Estado sob etiqueta amarela. Lajeado, Cachoeira do Sul, Ijuí, Erechim, Santa Maria e Uruguaiana têm bandeira laranja.
De acordo com a Secretaria Estadual de Articulação e Apoio aos Municípios do Rio Grande do Sul (Saam), o Estado estuda uma cogestão do modelo de Distanciamento Controlado. Por isso, encaminhou o tema em reunião com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) para construírem um novo formato de controle nas próximas semanas.
O Rio Grande do Sul registrou, nesse sábado (25), 60 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, ocorridas desde 12 de julho e que aguardavam por confirmação oficial. Até agora, 1.554 gaúchos morreram na pandemia, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES). O Estado também confirmou 2.141 novos casos, totalizando 59.118 infecções – destas, 84% das pessoas estão recuperadas.