O sino da Catedral São João Batista que ressoa soberano em dias normais no centro de Santa Cruz do Sul mal foi percebido quando anunciava 10h de quarta-feira, 12 de outubro. Na rua ao lado do templo religioso, os trombones, trompetes e tambores retumbavam musiquinhas alemãs no aquece de mais um desfile temático da Oktoberfest na Rua Marechal Floriano, já margeada por uma multidão de espectadores que bebericavam chope àquela hora da manhã, dieta apropriada para a maior festa da cidade cuja 32ª edição termina no próximo domingo.
Clássicos como Um barril de chopp, Ein prosit e Zigge-zagge, zigge-zagge embalavam senhores, senhoras, jovens e crianças devidamente paramentados em trajes típicos numa ode coletiva à cultura germânica. Vez ou outra, um grito sapucai distorcido rasgava o ambiente lembrando que se está em pleno Vale do Rio Pardo, região histórica do Rio Grande do Sul. Fora isso, estamos em algum recanto da Alemanha, em um dia de celebração nacional, em uma rua enfeitada de ponta a ponta com faixas em preto, vermelho e amarelo.
Ein prosit!
Comer, beber e dançar: passeio pela Oktoberfest de Santa Cruz do Sul
Festa que se encerra neste domingo é um banquete de cultura germânica
Bruna Porciuncula
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