O Centro Histórico é parada obrigatória para quem passeia pela capital do Peru. Na Praça das Armas, a harmonia e a simetria dos prédios do entorno destacam a Catedral de Lima. Erguido em 1535, o prédio está em seu terceiro desenho, que data do século 18. O segredo para a estrutura ter permanecido em pé após terremotos está exposto em um pequeno pedaço da parede: bambu, madeira e gesso dão sustentação e flexibilidade à construção.
A catedral, além de muito bonita por dentro e por fora, abriga duas atrações. É nela que está enterrado o corpo de Francisco Pizarro, o poderoso conquistador responsável pela dominação do povo peruano, que teve o status de herói diminuído após revisões históricas.
A nave central do templo é contornada por 15 capelas. Descendo uma escada estreita, o visitante encontrará, embaixo de uma delas, a Cripta de Nossa Senhora de Assunção. O espaço, em três ambientes, serve de tumba para cerca de 110 corpos. Na Cripta de Nossa Senhora da Candelária, também foi descoberto outro espaço sepulcral, com cinco tumbas coletivas.
De volta à praça, a segunda construção mais antiga é o chafariz. No dia 2 de fevereiro, em vez de água, a fonte jorra pisco, o destilado de uva muito apreciado pelos peruanos (e pelos turistas!). Os demais prédios são mais novos, mas não menos belos. Em estilo neocolonial, as construções surgiram entre 1930 e 70, como o Palácio do Governo, erguido sobre os escombros da antiga sede do poder colonial nos anos 30. Quadras adiante, há o Convento de Santo Domingo, sede da primeira universidade do continente. Em 1551, oferecia os cursos de Direito, Medicina e Teologia. A biblioteca, com mais de 30 mil livros, é de tirar o fôlego. Além do prédio e do jardim, outros atrativos são as capelas em honra a Santa Rosa de Lima, padroeira do Peru e da América Latina, e Santo Moreno, como é conhecido San Martín de Porres.
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Com vista para o mar
É no calçadão do bairro Miraflores que o Oceano Pacífico pode ser apreciado em todo o seu esplendor. A região é a mais rica e ostenta as construções mais modernas da capital. Ondulações, cores e poesia compõem a paisagem a partir da Praça do Amor. Inspirada na arquitetura do Parque Guel, do arquiteto catalão Gaudí, casais e solteiros têm parada obrigatória em frente à estátua do beijo. Ainda na orla, outro lugar para visitar é o centro comercial Larcomar.
O restaurante La Rosa Náutica tem um píer que avança mar adentro. Para os que gostam de sentir a brisa do mar enquanto pedalam, é possível alugar uma bicicleta em troca de um documento. Um dos pontos onde se pode locar é o Parque Salazar.
Já os amantes dos felinos podem perder a cabeça ao ver dezenas de gatos na Praça Kennedy - futuramente, Praça dos Gatos. Localizada no coração do bairro, o local faz vizinhança com conhecidas lojas de departamento que podem ser a perdição dos mais consumistas. Mas existem mais formas de se gastar dinheiro. Uma delas são os cassinos - e em Lima há vários! À noite, a cidade brilha, parece uma Las Vegas andina. Para os mais boêmios, o bairro de Barranco é o destino certo. Casas coloridas, em estilos variados, abrigam bares e restaurantes que lotam aos finais de semana.
Se o visitante não utilizar os serviços de uma agência de turismo, a melhor opção é o táxi - o preço é combinado antes do embarque.
* Viajou a convite de CVC e Avianca