A Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, em Santa Catarina, informou nesta sexta-feira (20) que resultados preliminares apontam que o surto de diarreia na cidade é causado pelo norovírus - neste link, saiba mais sobre este vírus.
A capital catarinense registrou 3,2 mil casos de doenças diarreicas agudas (DDAs) neste ano, conforme a atualização desta sexta. O resultado foi divulgado após estudo de amostras enviadas para o laboratório de virologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da BiomeHub, uma empresa de análises de microrganismos.
Segundo a secretaria, o norovírus foi identificado em 63% das amostras de fezes coletadas no norte da capital catarinense, ponto de maior concentração de casos. A análise complementar ainda está em curso nos laboratórios, que têm atuado em parceria com a Vigilância em Saúde de Florianópolis.
A causa do surto de diarreia em outras sete cidades do Estado vizinho ainda não foi confirmada.
O que é o norovírus
Segundo o Ministério da Saúde (MS), o norovírus tem alta capacidade infecciosa e é resistente: pode permanecer em superfícies com as quais a pessoa infectada teve contato, o que facilita a transmissão para outras pessoas.
O vírus pode ser encontrado em alimentos e água contaminados. Os sintomas mais comuns da infecção são diarreia, dor no abdômen, náusea, vômito e febre, que costumam durar entre um e três dias. O tratamento ocorre por meio de repouso e ingestão de líquidos, para evitar a desidratação do paciente.
Como evitar?
- Consuma apenas água potável e tratada com processo de desinfecção por cloro ou outra tecnologia. Além disso, em situações de emergência, recomenda-se fervê-la antes do consumo e antes do preparo de alimentos por no mínimo cinco minutos.
- Faça gelo apenas com água potável.
- Higienize bem as mãos antes de comer ou preparar alimentos.
- Higienize a caixa d’água de sua residência.
Fonte: Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS)