A nova atração do Litoral Norte gaúcho pode ser vista de longe. Quem passa pelo calçadão de Capão da Canoa, então, não tinha como não parar pra olhar. Trata-se do Sky Bar Premier, MML Pugen e Apogeu Lounge, que foi inaugurado nesta segunda-feira (7), numa parceria dessas três empresas. A estrutura funcionará até o dia 5 de março, no Largo do Bar Onda.
Erguido por cabos de aço, o bar fica numa altura que pode chegar a 50 metros do solo, a depender do vento. Nesta segunda, no entanto, quando GZH acompanhou as primeiras horas de funcionamento, subiu no máximo 35 metros para segurança dos clientes. Lá de cima é possível contemplar as belezas naturais da faixa de praia e de dunas de Capão da Canoa, além de ser possível ver o restante da cidade e ainda a vizinha Xangri-lá.
O vento nesta segunda fazia o bar balançar um pouco, mas nada que chegasse a incomodar ou dar medo. No chão, cordas amarradas nas extremidades buscam deixar a estrutura o mais estável possível nas alturas.
O bar retangular é coberto por um toldo e possui grades na sua volta. No meio, ficam dois barmans responsáveis por servir os clientes, rodeados por um balcão. A música é mais um atrativo para relaxar e tornar o ambiente menos tenso para os que têm medo de altura. Antes de entrar, o cliente precisa colocar um cinto de segurança. Quando ingressa na estrutura, prende esse cinto no balcão do bar.
Não é permitido caminhar no local, para a segurança de todos. Podem subir ao mesmo tempo 14 clientes e os dois barmen. No cardápio de bebidas, drinks, cervejas, espumantes, água e refrigerantes. Para jantar, sushi e, de sobremesa, torta de sorvete.
— O nosso objetivo é ajudar a atrair ainda mais o turismo para a cidade — destaca Guilherme Correia, um dos diretores da Premier Imóveis.
O ingresso para ficar meia hora nas alturas no Sky Bar custa R$ 50, de segunda a quinta-feira, do meio-dia às 20h. De sexta-feira a domingo, sai por R$ 80, das 11h às 23h. Ainda há opção de jantar nos finais de semana. Neste caso, o custo é de R$ 250 por pessoa, com direito a sushi — o passeio dura 1h30min e há horários no pôr do sol e à noite. O pagamento das bebidas pode ser feito tanto no alto para os barmans quanto no solo para a atendente que recebe os clientes. O investimento da Premier Imóveis, da Construtora MML Pugen e do Apogeu Lounge foi de cerca de R$ 200 mil.
— Adorei o bar. A iniciativa foi muito legal. Capão tem tantas coisas legais para apreciar. A sensação de olhar a cidade de cima é ótima. Mar, sol, céu. Dia perfeito. Pretendo repetir — disse a advogada Daniella Gudolle ao concluir a experiência.
Gerente do Apogeu Lounge, Péterson Schiraski Bastos conta que sua empresa “topou de primeira” ao ser convidado por Guilherme para essa parceria.
— É uma experiência ímpar. Foi algo bem legal, ainda mais por ser à beira-mar. Pra nós, é um desafio, mesmo tendo uma experiência grande da operação de bar, é algo novo. É um desafio gostoso — relata Bastos.
Fotos e mais fotos foram feitas de celular pelos clientes que frequentaram o Sky Bar. O corretor de imóveis Renan Del Valle era um. Fez alguns registros enquanto estava a 35 metros do solo.
— Sensacional poder desfrutar desse momento. Poder passar isso para o veranista, para o pessoal que mora aqui, faz a diferença. A sensação de ver a cidade de cima é inigualável — destacou Del Valle, ao complementar que pretende voltar no horário da janta.
Miguel Pugen, da Construtora MML Pugen, conta que a ideia surgiu em dezembro, inspirada em bares de São Paulo.
— É um evento para contemplar o mar. É o que temos de mais belo. O nosso mar é tão injustiçado. Subindo e analisando lá de cima, nós vimos que tem uma beleza natural e bonita. De noite fica uma beleza ímpar com a cidade iluminada — observou Pugen.
O motorista e operador de guindaste Luiz Antônio Amaral era o responsável por fazer subir e descer o bar nesta segunda-feira. Diz que o principal desafio dessa função é “a responsabilidade com a segurança, para que tudo saia certo”.
— Aqui o vento dá uma adrenalina a mais. Na nossa região, que é o Paraná, pouco balança— disse Amaral, que trabalha na Empresa LB Guindastes, de Pato Branco, e já operou bares suspensos em outras cidades do país.
Serviço:
Segunda a quinta-feira: R$ 50 por pessoa por meia hora
Quinta a domingo: R$ 80 por pessoa por meia hora
Jantar: R$ 250 por pessoa com direito a sushi e 1h30min nas alturas – de quinta a domingo por agendamento de horário
Ocupação máxima por vez: 14 pessoas
Ingresso: é pago para o atendente em solo
Bebidas: no cardápio há drinks, cervejas, espumantes, água e refrigerantes. O pagamento pode ser feito no ar para o barman ou antes, no solo, para a atendente