A crise financeira e as mudanças na administração municipal no último ano, provocadas pelas eleições de 2016, fizeram com que prefeituras de cidades litorâneas como Imbé e Tramandaí suspendessem as tradicionais festas de Réveillon. Neste fim de ano, ainda com poucos recursos, os prefeitos apostam em parcerias com empresários e, até mesmo, com outras cidades para reduzir os custos e não comprometer os cofres dos municípios.
Em Capão da Canoa, o prefeito Amauri Germano (PTB), garante que a programação de shows será viabilizada pela iniciativa privada, sem custo para o município. A programação prevê apresentação da Orquestra de Teutônia, show com Michel Teló, no dia 30, e Thiago Brava, no dia 31. O único gasto da prefeitura será com a queima de fogos, que vai durar 15 minutos e tem custo estimado de R$ 90 mil. Em outros anos, o montante chegava a R$ 600 mil.
Já Tramandaí, após cancelar a festa em 2016, vai realizar queima de fogos e shows, mas com custo reduzido. O executivo, em parceria com a prefeitura de Gramado, está buscando enfeites que não serão usados pelo Natal-Luz, na Serra Gaúcha.
Em Arroio do Sal, a programação está confirmada com show de Acústicos & Valvulados na virada e queima de fogos. Os custos serão bancados com dinheiro público.
— Vai ser menor, mas vamos fazer alguma coisa para a população que nos visitar nesse final de ano — afirma o prefeito Affonso Angst (PMDB).
Em Balneário Pinhal, a programação começa no próximo final de semana. As praias de Pinhal e Magistério terão atrações, mas ainda não há garantia de realização de queima de fogos. Em Cidreira, a prefeitura vai financiar queima de fogos e shows com recursos próprios.
Em Torres, a programação com shows nacionais e queima de fogos está confirmada. A prefeitura também promete uma atração especial, que ainda não está sendo divulgada.
Dentre os pontos mais tradicionais, apenas Imbé confirma que não vai realizar queima de fogos. No entanto, palcos serão montados à beira-mar no Centro e na praia de Mariluz.