De janeiro a outubro de 2017, 1.217 praias, em 13 Estados brasileiros, tiveram suas águas analisadas com o intuito de aferir o grau de qualidade de cada uma delas. O levantamento, realizado pelo jornal Folha de S. Paulo a partir de dados dos governos estaduais e prefeituras, indicou que 335 praias foram classificadas como ruins ou péssimas. As cidades grandes ou médias concentraram o maior número de locais avaliados negativamente, 234, quase 70% do montante.
Ao lado do Paraná, o Rio Grande do Sul foi considerado o Estado com maior porcentagem de pontos bons para banho, com 93%. O RS não teve praias classificadas como ruins ou péssimas. Cidreira, Mariluz e Santa Terezinha, indicadas como regulares, foram os locais analisados com piores avaliações.
Nacionalmente, Pernambuco foi o Estado pior ranqueado, com 60% dos pontos nas categorias ruins ou péssimos. Santa Catarina, destino de muitos gaúchos no verão, teve 38% de suas praias mal classificadas.
É importante ressaltar, no entanto, que a classificação anual é baseada em uma média. Mesmo as praias consideradas boas ou regulares podem apresentar riscos em determinados períodos.
A classificação consistiu da seguinte maneira: praias consideradas impróprias em mais de 50% das medições foram apontadas como péssimas; as que não foram indicadas para uso entre 25% e 50% do período, ruins. Os locais impróprios em até 25% foram classificados como regulares, enquanto que as praias não vetadas para uso em nenhuma das medições compuseram a categoria boa.