O jornalista gaúcho José Roberto Garcez faleceu na noite de domingo (20), aos 72 anos. Ele foi vítima de um infarto fulminante.
Natural de Porto Alegre, ao longo de uma extensa carreira, atuou em Comunicação Pública e em mídias impressa e eletrônica, participando de ações de planejamento estratégico e coordenando a implantação de redações multimídia.
Antes de ingressar no setor governamental, atuou entre 1974 e 1993 como repórter, redator e editor.
Comunicação pública
Entre suas principais experiências como gestor, destacam-se os cargos de presidente da Fundação Cultural Piratini – Rádio e Televisão (TVE), no Rio Grande do Sul, de 1999 a 2002, e da Empresa Brasileira de Radiodifusão (Radiobras), de 2003 a 2008. Na Radiobras, Garcez integrou o grupo responsável pela formulação do projeto de criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), onde atuou de 2008 a 2016.
Ele também foi secretário de Comunicação da prefeitura de Porto Alegre, onde coordenou a modernização da comunicação integrada e a digitalização da TVE. Além disso, Garcez desempenhou papéis importantes como diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul (Sindjors), que manifestou, em nota de pesar, solidariedade à família, aos colegas e amigos.
Nas redes sociais, colegas prestaram suas homenagens. Adriano Goetz, coordenador de Engenharia da EBC, destacou o papel de Garcez como gestor. “Ele me confiou o cargo de gerente, deu-me autonomia e todos os recursos necessários. Como gestor, sempre esteve atento e disposto a ouvir nossas sugestões”, postou.
O cineasta Jorge Furtado também lamentou o falecimento de Garcez, onde relembrou das campanhas eleitorais juntos e de muitas madrugadas tentando "consertar o mundo numa folha de papel ou numa ilha de edição".
Atualmente, Garcez residia em São Paulo. Ele deixa duas filhas, Elisa e Marília Garcez, e duas netas. A família ainda não divulgou o local e o horário da cerimônia de sepultamento.