Pelo menos 14 municípios gaúchos fazem parte do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL) de 2023. Realizado pelo Instituto de Longevidade, o levantamento busca analisar se as cidades brasileiras estão preparadas para receber a população idosa, cada vez maior no país.
O estudo separa os resultados em três categorias, de acordo com o tamanho das cidades: grandes, médias ou pequenas. A partir da coleta de dados públicos que possam refletir os interesses das pessoas maiores de 60 anos e características que podem impactar as vidas dessa população, o instituto atribui uma nota para cada município.
Para calcular a qualidade de vida, são analisados alguns aspectos, que o levantamento chama de indicadores de longevidade. Entre eles, estão fatores como a porcentagem de idosos na cidade, a capacidade de consumo dos aposentados, vulnerabilidade social dessas pessoas, relações afetivas, quantidade de hospitais e profissionais de saúde, causas de óbito da população mais velha, a conectividade e o aprendizado contínuo entre idosos.
O Rio Grande do Sul aparece nas três categorias. Entre os municípios grandes, Passo Fundo, no Norte, é a 17ª cidade mais bem ranqueada. Já na lista de médias cidades, Gramado está em segundo lugar e Garibaldi, também na Serra, em sexto. Além disso, o Top20 da segunda categoria conta com Torres, no Litoral Norte, Lajeado, no Vale do Taquari, e Ijuí, no Noroeste.
Mais oito municípios gaúchos são destacados na categoria de pequenos municípios. São eles Rodeio Bonito, Dois Lajeados, Boa Vista do Buricá, Marques de Souza, Tenente Portela, Anta Gorda, Montauri, Campina das Missões e Caibaté.
O ranking completo, com todas as categorias e análises de outros municípios, está disponível no site do Instituto de Longevidade. É possível, também, pesquisar por cidade para entender qual foi a nota atribuída nos âmbitos socioambiental, econômico e de saúde. Porto Alegre, por exemplo, está em 30º lugar entre os grandes municípios.
*Produção: Yasmim Girardi