O Brasil tinha 104.548.325 mulheres em 2022, 6.015.894 a mais do que a parcela masculina da população. Os dados do Censo Demográfico foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27). O mesmo levantamento informa detalhes sobre a idade do brasileiro: há menos jovens e foi verificado crescimento de quase 60% no grupo de idosos na comparação com o censo anterior.
O novo levantamento é uma acréscimo às informações da contagem populacional que começou a ter os dados divulgados em junho.
Segundo o IBGE, a parcela de mulheres representa 51,48% dos 203.080.756 moradores contados no levantamento. O grupo cresceu 0,45% — ou 7.199.516 pessoas a mais — na comparação com o censo anterior, de 2010. Os homens representam 98.532.431 no estudo ou 48,72% dos habitantes.
Roraima, Mato Grosso, Tocantins e Acre são os únicos Estados com maioria masculina. O Rio de Janeiro é o que tem mais mulheres proporcionalmente: 52,8% dos moradores (veja detalhes de cada estado no infográfico abaixo).
O Rio Grande do Sul tinha 5.627.214 mulheres em 2022, o equivalente a 51,71% da população gaúcha. Já os homens eram 5.255.751 ou 48,28% do moradores do Estado.
Segundo o IBGE, as informações de sexo e idade são fundamentais para nortear a alocação dos recursos públicos e permitem acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução da população ao longo do tempo.
Mais idosos, menos jovens
Os dados da idade da população brasileira indicam que há mais pessoas na faixa entre 35 e 39 anos em ambos os sexos: foram contabilizadas 16.172.791 indivíduos no grupo, dos quais 8.345.458 mulheres e 7.827.333 homens.
A parcela de idosos no Brasil aumentou 55,96% entre em 12 anos: de 20.590.597 (2010) para 32.113.490 (2022). Também houve incremento na parcela de moradores com cem anos ou mais, que passou de 24.236 para 37.814, o equivalente a 56,02% a mais. Já os jovens — entre 15 e 24 anos — tiveram queda de 12,83%: passaram de 34.236.064 para 30.936.186 entre os dois levantamentos.