O governador do Estado, Eduardo Leite, assumiu sua homossexualidade em entrevista ao programa Conversa com Bial, na última quinta-feira (1º). Durante sua fala, ele disse “tenho orgulho dessa integridade de poder aqui dizer também sobre minha orientação sexual, quem eu sou...” O chefe do Executivo gaúcho usou o termo orientação sexual e não opção. E isso tem um motivo.
A orientação sexual diz respeito sobre os nossos desejos afetivo-sexuais, que podem ser voltados para: indivíduos de gênero diferente do nosso (heterossexuais), do mesmo gênero que o nosso (homossexuais), de ambos os gêneros (bissexuais), que não sentem desejo por ninguém (assexuais), que têm atração afetivo-sexual por pessoas, não importando a identidade de gênero ou sexo biológico (pansexuais).
Já o termo opção sexual é incorreto, já que não se escolhe, de maneira consciente, pela orientação sexual. Assim como pessoas heterossexuais não optaram por quem sentir desejo, os homossexuais também não escolhem, porque ela é algo nato, é uma inclinação involuntária. Cada indivíduo tem sua sexualidade desenvolvida sem que haja qualquer poder de decisão sobre ela, é natural.
Neste link é possível acessar uma cartilha feita pelo Ministério Público do Ceará. Nela, é possível encontrar uma série de explicação sobre os conceitos de orientação sexual, identidade de gênero entre outros assuntos ligados aos direitos da comunidade LBGTQIA+.
O manual de comunicação da Aliança Nacional LGBTI traz esta e outras dicas de como usar corretamente o vocabulário e ensina o significado de bandeiras, símbolos entre outros.