A comunidade judaica deu início, ao pôr do sol deste domingo (29), às celebrações do Rosh Hashaná — o Ano-Novo judaico, que chega ao número 5780.
Em Porto Alegre, a data foi marcada pela realização de um serviço religioso na sede da Sociedade Israelita Brasileira de Cultura e Beneficência (Sibra), com a presença de membros da comunidade judaica de todas as faixas etárias e de representantes de outras religiões.
Ao longo de um período de três dias, ao anoitecer e pela manhã, as sinagogas realizam celebrações religiosas dedicadas ao Rosh Hashaná para pontuar a chegada do Ano-Novo com ponderações sobre a vida individual e em grupo.
— É um período de reflexão não apenas sobre o ano que começa, mas sobre o que terminou. Refletimos a respeito da nossa própria vida e também sobre nossos erros e acertos como comunidade — afirmou o rabino Guershon Kwasniewski, da Sibra.
Esse momento do ano dedicado à reflexão se estende por 10 dias, até o Dia do Perdão. Para o presidente da Sibra, Daniel Weiss, as celebrações nas sinagogas, como a realizada na Capital, também são importantes para fortalecer os laços comunitários:
— Muitas pessoas que não se veem durante o ano se reencontram, fazem um balanço, onde chegaram com o que fizeram e o que pretendem fazer no próximo ano.
Representantes de religiões de matriz africana, cristãs e muçulmanas enviaram mensagens de felicitação ou participaram da cerimônia inicial de Rosh Hashaná em Porto Alegre, que começou por volta das 19h. Além da palavra do rabino Guershon e de leituras sagradas, a celebração contou com música e cantos.