A linha Fashionista 2019 da Barbie ganhou uma coleção inovadora e inclusiva, com bonecas em cadeira de rodas e que usam próteses. Além dessas versões, tons de pele variados, várias cores de olho, tipos de cabelos e corpos diferentes serão variáveis do brinquedo, que completa 60 anos em março.
Com os novos modelos, que ainda não chegaram ao Brasil, a Mattel pretende que as meninas consumidoras do produto tenham cada vez mais identificação com a Barbie enquanto se divertem. Conforme a empresa, um dos objetivos é continuar sendo a marca mais diversificada no mercado para a próxima geração, refletindo, em cada lançamento, a cultura e a moda contemporâneas.
Além de atingir o mercado, a Barbie deseja representar as pessoas e a forma como o mundo é visto atualmente pelas crianças.
— Nosso compromisso com a diversidade e a inclusão é um componente essencial de nosso processo de design e estamos orgulhosos por saber que as crianças de hoje conhecerão uma imagem diferente da marca — conta Kim Culmore, vice-presidente de design da Barbie, na Mattel.
A gestora de recursos humanos da Associação Canoense de Deficientes Físicos (Acadef), Iara Luciana Coromberque, tem poliomielite desde o primeiro ano de vida e considera a decisão da empresa de comercializar barbies com deficiências físicas muito positiva, pois as crianças aprendem a incluir brincando. Conforme Iara, essa iniciativa era impensável décadas atrás.
— Quando pequena sempre imaginei como seria ter uma boneca com cadeira de rodas. Mas Barbie nunca. Hoje, com a tecnologia que temos, consigo imaginar até a casa da Barbie acessível, e as crianças brincando de abrir espaço para ela passar com sua cadeira de rodas — observa.
Em 2018, a Mattel lançou a linha Fashionista em homenagem a mulheres inspiradoras como Frida Kahlo e Katherine Johnson. Outra linha diferenciada, lançada no mesmo ano, foi a Barbie engenheira robótica, com o objetivo de encorajar meninas a aprender programação.