Trio elétrico, escola de samba, bloco carnavalesco. Seja qual for a opção para festejar o Carnaval, uma coisa é certa: serão longas horas pulando, dançando e correndo em trenzinhos pelo salão ou pela avenida.
O ortopedista Celso Gomes comenta que, nas festas de Carnaval, os movimentos são rápidos e exagerados, a pessoa pula muito e corre muito, mesmo não estando acostumada a esse tipo de atividade, o que acaba causando lesões e machucados. Para não maltratar os pés, a escolha do calçado adequado merece atenção especial.
- Os pés têm uma estrutura muito articulada, com vários ossos e juntas, de modo a permitir a movimentação. Todo calçado que possa bloquear ou limitar os movimentos dos pés é perigoso - observa Gomes.
Se os movimentos dos pés forem prejudicados pelo calçado, outra articulação terá que executar essa função e ficará sobrecarregada, conforme explica o médico. O joelho costuma ser o mais exigido nesses casos. Um exemplo, segundo Gomes, vem do futebol: os jogadores costumam imobilizar o pé com faixas, no intuito de prevenir entorses, e frequentemente sofrem com os ligamentos do joelho.
Tamancos sem amarras são perigosos
Para as mulheres, fica a dica: desçam das tamancas para cair no samba! Sapatos sem amarras, ainda mais se forem de salto alto, são um prato cheio para torções no meio da folia, alerta Gomes. Para manter o equilíbrio, se o salto for fundamental, prefira sandálias amarradas no tornozelo ou sapatos fechados.
Evite ainda calçados com solado muito duro. Eles podem causar machucados, calos e bolhas por causa do impacto dos pés com o solo, sem amortecimento.
Em vídeo, ortopedista fala sobre os efeitos do uso de salto alto no dia a dia
Equilíbrio na avenida
Aproveite os dias de folia sem maltratar os pés
Em vídeo, ortopedista explica os efeitos do uso de salto alto no dia a dia
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