As velas, geralmente utilizadas na decoração, na demonstração da fé ou em momentos de relaxamento, podem emitir substâncias tóxicas e tão prejudicais quanto a fumaça do cigarro, segundo um estudo da Universidade da Carolina do Sul.
A parafina, um subproduto do petróleo que é utilizado na composição da maioria das velas, seria a responsável pelo risco à saúde, pois libera quantidades prejudiciais de tolueno e benzeno, que aumentam a chance de desenvolvimento de câncer, asma, eczema e problemas de pele, de acordo com o jornal inglês Daily News.
O problema se torna ainda maior quando as velas são acesas em locais mal ventilados, pois provocam uma poluição tóxica no ambiente. Conforme o condutor da pesquisa Amid Hamidi, uma vela de parafina acendida ocasionalmente não vai fazer mal, porém, acender todos os dias, frequentemente em um local fechado ou muitas velas ao mesmo tempo pode causar problemas.
E não é apenas a cera da vela que pode ser perigosa, os aromas e corantes artificias geralmente usado na confecção de alguns itens também podem trazer malefícios.
Perigo nas igrejas
Mais alarmantes foram os resultados de um estudo realizado por cientistas holandeses que mediram partículas de ar em igrejas que queimam velas por longos períodos, como nove horas. Eles descobriram que nesses locais pode haver dez vezes mais substâncias causadoras de câncer do que ao ar livre.
Essas partículas de fuligem podem, segundo os pesquisadores, penetrar no pulmão e agravar doenças respiratórias.
Notícia
Velas podem emitir substâncias tão tóxicas quanto o cigarro
Parafina, um subproduto do petróleo que é utilizado na composição da maioria das velas, seria a responsável pelo risco à saúde
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