O procurador do caso contra a revista francesa Closer, que publicou em 2012 fotos de Kate Middleton fazendo topless, pediu nesta quarta-feira (13) que a publicação receba a multa máxima prevista por lei, equivalente a 45 mil euros.
A revista francesa de celebridades voltou ao banco dos réus para recorrer da multa à qual foi condenada a pagar por ter publicado, em 14 de setembro de 2012, fotos que mostravam Kate e William, duquesa e duque de Cambridge, à beira de uma piscina em uma luxuosa fazenda de Luberon, no sul da França. Na ocasião, Kate usava somente a parte de baixo do biquíni.
O representante do Ministério Público, Marc Brisset-Foucault, argumentou ao tribunal de apelações de Versalles que a fotografia provocou um "dano absolutamente considerável" ao casal real. Estas fotografias feitas com lente teleobjetiva irritaram a família real britânica e os tabloides do país.
Em um julgamento em setembro do ano passado, os diretores da revista foram condenados a uma multa de 45 mil euros (o valor máximo previsto por lei) e os dois fotógrafos que fizeram os cliques a 10 mil euros cada um. Ambos negam ter feito as polêmicas fotografias.
A Closer foi a primeira revista a publicar essas fotos, que depois foram divulgadas em outras revistas europeias, como a Chi, na Itália e a Daily Star, na Irlanda.
A revista teve que pagar 100 mil euros em perdas e danos depois que o casal abriu um processo reivindicando 1,5 milhão de euros pelo o que alegaram ser uma "violação grave de sua privacidade".