Quase 2 milhões de ciberataques foram registrados no Rio Grande do Sul no primeiro trimestre de 2018. Em todo o país, foram cerca de 56,9 milhões de acessos a conteúdos mal intencionados. Os dados são de um estudo realizado pela PSafe, empresa de tecnologia especialista em segurança digital.
Segundo o levantamento, o Rio Grande do Sul teve 1.934.304 ataques, enquanto o Paraná teve 1.528.994 acessos a conteúdos maliciosos e Santa Catarina fecha a lista do Sul do Brasil, com 1.127.631 ciberataques. Em termos comparativos, São Paulo foi o Estado do país que foi mais exposto aos acessos de hackers, com mais de 13,9 milhões de cliques.
A PSafe aponta ainda que as principais formas de cliques em vírus e conteúdos mal intencionados se deram por mensagens com links espalhados em aplicativos de mensagem, como o WhatsApp (cerca de 37,2 milhões de cliques), seguidos por publicidades suspeitas (8,1 milhões) e notícias falsas (2,9 milhões).
Em trecho da publicação, Emílio Simoni, diretor do dfndr lab — plataforma do PSafe que realizou o estudo — aponta que tanto as publicidades suspeitas como as notícias falsas tem o mesmo objetivo para os hackers:
— Eles procuram lucrar indevidamente a partir de visualizações, acessos e cliques em anúncios nas páginas maliciosas ou em pop-ups fraudulentos - sem o conhecimento dos próprios anunciantes. Quanto mais usuários impactados, maior a remuneração.
Como se proteger
A dica de especialistas da PSafe é evitar de clicar em links com origem desconhecida, assim como perceber erros gramaticais do texto. As dicas são semelhantes às dadas pelo próprio WhatsApp, que emitiu um comunicado oficial sobre golpes.
É indicado também que o usuário sempre acesse a página da instituição que está oferecendo o produto - não clicando sobre links recebidos - para verificar a veracidade do material.