“Gato da vizinha fugiu e ela pediu pra eu olhar na câmera de segurança como ele saiu”. Foi com este simples tuíte e com a foto do pequeno Aquiles no teto de um carro que Renata Carvalho, 31 anos, viu as suas redes sociais ganharem uma repercussão inesperada. Publicado na última quarta, (20), o post no Twitter já conta com mais de 15 mil retuítes e 32 mil curtidas.
Dona Zilma, a dona do felino e vizinha de Renata, ligou para a jovem sabendo que ela costuma verificar movimentos estranhos nos equipamentos de segurança que possui em casa, na cidade de Sete Lagoas (MG). “Fui procurando, passando na velocidade mais rápida para ver se encontrava o Aquiles pulando um muro. Até que me deparei com o portão abrindo e o carro do marido dela saindo. Após deixar tudo em câmera lenta, vi que tinha um ‘troço’ estranho – era o Aquiles”, revela, entre risos, em entrevista ao GaúchaZH.
“Ele estava assustado, tadinho, tenho certeza que não teve intenção de fugir”, garante. O desfecho da história, pelo menos, é feliz: o gato foi encontrado no terreno de outro vizinho, nas proximidades. “Vi que ele pulou o muro para dentro do lote desse vizinho logo que desceu do carro. Aí só avisamos a dona e ela foi lá verificar. Ele tava lá mesmo e foi todo feliz pro colo dela”, detalha.
O sucesso do tuíte assustou até mesmo dona Zilma, já que são amigas de longa data. “Ela riu bastante, não esperava tanta repercussão assim: quando tinha somente 77 curtidas eu até escrevi um tuite falando que nunca tinha recebido tantos retornos. Imagina minha cara agora que tem 30 mil?”.
Relação longa com animais
Aquiles é somente um dos gatos da rua. Renata conta que, assim como os vizinhos, há vários animais de estimação pela vizinhança. “Quando alguns deles some, sempre ficamos sabendo, porque os vizinhos nos pedem para olhar as câmeras”.
A relação de Renata com os animais, então, é de longa data. Ela tem 4 cães, 7 patos, 8 galos e 50 galinhas e chegou a fazer seu projeto de mestrado sobre o comportamento de aves. “Sou obcecada por animais. Tanto que minhas galinhas têm nome e tudo. Não matamos nenhuma. Depois que param de botar ovos, vivem aqui como ‘aposentadas’, com todo o luxo que tem direito”.
Sobre o pequeno Aquiles, segundo a jovem, ela conta que é muito tranquilo, “não é de fugir e nem nada”. Achado na rua ainda filhote e adotado, a mineira diz que é um verdadeiro gato vira-lata. “Até então não tinha aprontado nenhuma confusão”, aponta, entre risos. E esperamos que continue assim, bichano!