É como um efeito dominó: a integração dos espaços acaba criando uma necessidade de união de estilos. Além da já tradicional dupla cozinha e sala, a lavanderia, em muitos momentos, fica aos olhos de quem está na peça vizinha.
Os dois projetos desta reportagem, embora em um cômodo separado da cozinha, mantêm a mesma dinâmica de materiais e cores, criando uma ideia de unidade. Vale observar como algumas propostas fogem do comum: enquanto o projeto de Vanessa Mondin tem painéis de madeira nas paredes, o de Manoela Py ousou incluindo o preto na lista de revestimentos escolhidos.
Com jeito de sala
O painel da lavanderia de 5,2 metros quadrados, em lâmina Noce Monza, deixou o projeto da arquiteta Vanessa Mondin como uma perfeita extensão da cozinha – e com aparência de área social. Como fundo, os revestimentos cerâmicos foram pintados com tinta epóxi da Suvinil a base d' água, e a porta acompanha o tom.
Para ampliar a praticidade, uma grande bancada foi pensada, o que gerou o deslocamento do tanque para uma das extremidades. O tampo é uma pedra vulcana, que deixa a madeira chamar a atenção, com o charme do quadro de recados em uma das portas da marcenaria da empresa POA, os cachepôs com suculentas e o quadro da arquiteta e hand lettering Bruna Paschoarelli.
Preto básico
Segundo a arquiteta Manoela Py, a escolha do preto para a parede da lavanderia segue o padrão da cozinha – que também é integrada à sala. O preto surgiu nas nove peças da linha Portobello ArqUrbano, Preto Mate, com 10cmx10cm e instaladas com rejunte acrílico também negro.
A lâmina de madeira natural Laminobre Louro Pardo com pigmento foi a escolha para os armários baixos. O pulo do gato foi a modificação da posição do tanque, que permitiu uma bancada maior, em pedra vulcana. O novo layout e a troca da porta por um modelo de correr possibilitaram a criação de mais armários verticais.