Do pioneiro 147 à recém lançada Strada, o Polo Automotivo Fiat, em Betim (MG), completou nesta quinta-feira (9) 44 anos de atividades no Brasil. Neste período, o maior complexo industrial da Fiat Chrysler no mundo produziu 15,9 milhões de veículos.
A história da fábrica mineira é marcada pela inovação e o lançamento de veículos que abriram novos espaços no mercado. As novas tecnologias atualizaram os processos de desenvolvimento e produção de produtos e permitiram a capacidade de adaptação para auxiliar a sociedade neste momento de desafios no combate à Covid-19.
O acordo para construção da filial brasileira da Fiat foi assinado pelo presidente do grupo italiano, Giovanni Agnelli e pelo então governador de Minas Gerais, Rondon Pacheco, em 14 de março de 1973.
A fábrica foi inaugurada três anos depois com a saída da linha de montagem do primeiro 147, no dia 9 de julho.
Atualmente, com a pandemia do coronavírus, passou a produzir máscaras e recuperar respitadores.
A fábrica de Betim, pioneira no processo de descentralização da indústria automobilística no país, cresceu. Evoluiu no processo constante de atualização da cadeia de produção de um veículo. Os centros de design e o de segurança, inaugurados no ano passado trouxeram toda tecnologia e recursos do desenho aos testes de segurança para homologação.
O Polo Automotivo Fiat sempre foi sinônimo de inovação e ousadia na indústria automotiva latino-americana
ANTONIO FILOSA
Presidente FCA América Latina
O presidente da FCA América Latina, Antonio Filosa destaca que das linhas de produção de Betim, "pelas mãos de muitos milhares de colegas extremamente talentosos e dedicados que construíram esses 44 anos de muitas conquistas, produzimos veículos que revolucionaram o mercado: desde o inesquecível 147 até a Nova Fiat Strada, a recém-lançada geração da picape que é sinônimo de robustez e confiabilidade no segmento.”
A pandemia do coronavirus trouxe um novo desafio ao país e modificou as atividades do polo de Betim. O complexo passou por adaptações para adoção de um conjunto de medidas de padrão mundial em sanitização, reorganização de postos de trabalho e espaços comuns.
A montadora tornou-se centro de referência para a manutenção de respiradores pulmonares fora de operação nas unidades de saúde. Em três meses, dos 217 equipamentos recebidos dos hospitais de Minas Gerais e Amapá, 138 foram recuperados e já devolvidos.
As impressoras 3D foram convertidas para a produção de protetores faciais plásticos utilizados pelos profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia.
O complexo foi capacitado para produzir 1,5 milhão de mascaras cirúrgicas por mês, distribuídas para os funcionários da FCA nas fábricas brasileiras e doação para comunidades e profissionais da saúde de Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo.