A Kia Motors começou a vender a terceira geração do Picanto no Brasil, com pouco mais de dois anos de atraso em relação à Europa e Ásia. Lançado na segunda metade de 2015, o hatch chega por aqui apenas na versão GT, de estética esportiva e com pacote bastante completo de equipamentos. O compacto traz o mesmo motor 1.0 12V flex do modelo anterior, com potências de 77 cv (G) e 80 cv (E), e torques de 9,4 kgfm e 9,8 kgfm, na mesma ordem. O preço sugerido é de R$ 58.990.
O moderno motor 1.0 turbo de 100 cv contrapõe-se à velha transmissão automática de quatro marchas, que acaba por defasar o conjunto mecânico — além do pequeno Kia, só o Toyota Etios usa câmbio automático de quatro velocidades. Por outro lado, essa terceira geração do hatch tem suas evoluções. A nova carroceria manteve os 3,6 metros de comprimento do antecessor, mas teve o balanço dianteiro reduzido em 2,5 cm, o que permitiu aumentar em 1,5 cm o entre eixos, e em 1 cm o balanço traseiro.
Ampliado, o porta-malas chega agora aos 255 litros, volume ainda modesto, mas suficiente para o uso na cidade (que é a proposta do hatch). O interior também ficou ligeiramente mais generoso, embora o espaço no banco traseiro continue consideravelmente estreito. Já a lista de equipamentos está bem mais farta e sofisticada que no Picanto anterior. O destaque é a central multimídia com tela flutuante no alto do painel de sete polegadas e sensível ao toque, com Android Auto, Carplay, Bluetooth e uma USB.
Entre os itens de série, o novo Picanto GT oferece ar-condicionado, banco traseiro bipartido e rebatível, faróis e lanternas em LED com acendimento automático, airbags frontais, câmera de ré, computador de bordo, chave tipo canivete, pedaleiras cromadas, rodas de liga leve aro 15, retrovisores com ajustes e rebatimento elétrico, escape com ponteira dupla cromada, volante com regulagens de altura e profundidade, revestimento em couro, entre outros.