O pior retrospecto colorado no Beira-Rio em todos os tempos tem reparos a ser feitos, mas não na partida contra o Palmeiras. O injustificável para o Inter fica por conta dos empates com o Sport e o Ceará. Diante do Atlético-MG e principalmente contra o Palmeiras, as derrotas têm a mesma explicação: a de que ganhou quem tem mais elenco.
Contra os paulistas; no entanto, o time de Diego Aguirre chegou a dar uma boa impressão de que quebraria o favoritismo do atual campeão da América. Não foi o suficiente. O esforço pode ter sido comovente, mas isto só serviu para aumentar a frustração pelo tropeço.
O primeiro tempo já dava a noção da diferença entre uma equipe bem mais harmônica e qualificada. O domínio palmeirense justificou o a vitória de 1 a 0. A tentativa de Diego Aguirre em fechar o meio-campo com Jhonny não se mostrou eficiente, mas, acima de tudo, a desvantagem se deu pela superioridade coletiva e individual do adversário.
O intervalo fez a postura colorada se modificar para melhor, mas o equilíbrio na partida só veio quando o Palmeiras perdeu seu zagueiro Kescevic, expulso. O empate despertou mais o time de Aguirre, mas poucas foram as alternativas de banco para fortalecer a reação.
O técnico colorado tentou mudar o time com a colocação de Vinícius Mello no ataque e o recuo de Patrick para a lateral, algo para o qual ele não é adaptável, embora haja quem seja favorável. Mais uma vez não houve sucesso, abrindo o lado para os contragolpes.
Com um jogador a menos e cinco mudanças feitas, valeu a experiência do Palmeiras contra problemas crônicos do Inter como o setor defensivo onde nem o absoluto VÍctor Cuesta apresenta o rendimento esperado. Longe de ter sido uma atuação desastrosa, afinal a equipe já foi goleada pelo Fortaleza no Brasileirão, a derrota para o dessa quarta-feira (30) só ratificou que o teto do Inter na competição está abaixo do título e não se tem sinal de que isto mude, pelo menos a curto prazo.