Sem dinheiro para grandes investimentos, contando com as apostas em garotos da base e tendo a certeza de retornos importantes depois de lesões como Guerrero, Saravia e Boschilia, o Inter pode ter pelo menos uma base para depois do Brasileirão. Além disto, vale pelo menos uma aposta em um jogador do clube que está emprestado.
Mesmo sem ter jogado neste domingo (3) contra a Chapecoense em função da covid-19, o atacante Bruno José, atualmente no Brasil-Pel, merece uma oportunidade no Beira-Rio. O desempenho do jogador o tornou destaque na equipe de Cláudo Tencati, seja por gols marcados ou por assistências.
Um pensamento simples já seria suficiente para que Bruno fosse experimentado no grupo colorado em 2021, quando terminar seu empréstimo: o que Leandro Fernández deu e custou que um jovem saído da base não possa repetir com vantagem?
Para começar, Bruno tem 22 anos, sete a menos do que o argentino, e só significará como custo o valor do salário. Isto não significa uma crítica direta a Fernández, e ele não pode ser tido como resultado unicamente da gestão anterior do clube, porque o vice de futebol que o contratou foi o hoje presidente Alessandro Barcellos.
São coisas do futebol, mas está caindo de maduro ver com bons olhos o que pode significar uma nova chance para Bruno José. Os novos dirigentes que já coloquem isto na pauta de recomendações para o futuro treinador.