Estava pensando naquele sujeito que, já entrado em anos, carregava os efeitos de uma já iniciada aposentadoria sexual. Mesmo assim, não perdia o hábito do galanteio. Se estava próximo de uma mulher bonita e vistosa, lá vinha cantada. Já se acostumara com respostas negativas quando foi surpreendido por inesperada concordância. Passado o momento inicial de puro estupor, caiu-lhe sobre a cabeça o peso da realidade. E agora, como daria conta do recado consideradas as suas dificuldades de saúde? Convencido de que o fracasso seria inevitável, inventou uma viagem e não compareceu ao compromisso. Lembrando deste caso, ocorreu-me relacioná-lo com o Inter.
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No próximo dia 4 de abril, o TAS julgará o Caso Victor Ramos. Várias possibilidades emergem do caso, inclusive a de que o Inter seja reconduzido à Série A. E se acontecer, não estará o Inter repetindo o infortúnio do cara que se deu bem na cantada, mas teve que abandonar a empreitada? Já entrando o quarto mês do ano, o Inter ainda não tem time definido e são recorrentes suas dificuldades no Gauchão. Sem forças para se impor no campeonato estadual, como encararia a primeira divisão nacional? Hoje, a possibilidade de vitória nos tribunais tem todo o jeito de ganho duvidoso. Ganhar para perder?