Com 15 minutos do jogo contra o Santa Cruz, Alex deveria ter sido substituído, sem o direito de permanecer no reservado. Foi um peso morto que ajudou a enterrar o Inter. Enquanto isso, no banco de reservas, Anderson observava o desastre iminente, ele que é um dos três melhores jogadores do Inter.
Em campo, a dupla de volantes disputava entre si a primazia de quem cometia mais erros de passes. Nas cadeiras do Beira-Rio, mais de 40 mil colorados se esgoelavam tentando empurrar o time que, no campo, tinha a atitude de uma equipe de barnabés disputando a cerveja que viria depois.
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Uma informação estatística comprova que os jogadores do Inter, em sua maioria, só atuam com a força dos seus brios quando o adversário é mais forte. Entretanto, quando o confronto é contra um time fraco, costumam ser derrubados pelos próprios saltos. Não foi por outro motivo que o Inter só conseguiu derrotar o Figueirense, com as calças na mão, entre os integrantes do Z-4.
É a prova provada de que os "profissionais" colorados não abandonam o salto alto. Contra tanta soberba, tudo indica, nem os discursos e advertências de Fernando Carvalho parecem funcionar.
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