Foi praticamente unânime na temporada passada que o Inter com os 11 titulares era um time de extremo potencial. Principalmente a partir de chegada de grandes nomes na metade da temporada, que elevaram muito a qualidade do elenco. O problema aparecia quando essas peças não estavam à disposição. O time sofria uma queda técnica absurda.
O movimento do Inter no mercado promete um cenário diferente para 2024. Para todas as partes do campo, temos opções para reposição. A chegada de Lucas Alario resultará na ida de um titular do ano passado para o banco, ou colocará o novo jogador — que tem potencial de estar na equipe principal — na reserva. A certeza é que o centroavante deve disputar vaga entre os 11 e criar competitividade interna.
A contratação de Hyoran não é a mais importante, mas é significativa. O meia deve ser o substituto de Alan Patrick. Quando o camisa 10 não jogava, Mano Menezes e Eduardo Coudet enfrentavam dificuldades na montagem do time. Esse setor cerebral não pode faltar em campo, e por esse motivo sofremos tanto na temporada passada.
O noticiário recente aponta que algumas coisas serão diferentes já na posição do gol. Não vejo Keiller como um jogador desprezível. Porém, a falta de confiança dele transformou as traves em um problema colorado.
Na ausência de Rochet era impossível o torcedor não ficar desconfiado. A chegada de Ivan traz um pouco mais de segurança, apesar de que o goleiro ainda estará sofrendo com olhares críticos da arquibancada até provar sua capacidade. Tudo indica que ele terá sua primeira oportunidade na estreia do Gauchão, já que Rochet tem problemas físicos.