Indiscutivelmente foi um ano ruim do Inter. Um pouco pior do que os anteriores, mas com o resultado de campo bem parecido. Seguimos sem conquistas em 2023. Nem ao menos aquela mínima taça do Campeonato Gaúcho. Foram inúmeros erros que fizeram o clube continuar na fila para próxima temporada.
Um dos primeiros sinais negativos da temporada foi o preparo físico. No Gauchão, o time já não conseguia superar fisicamente adversários do Interior do estado. Não há menosprezo em admitir que os times da Capital têm obrigação de, tecnicamente, apresentar superioridade em relação aos adversários mais fracos. O fracasso foi tanto que nem chegamos à final.
A lógica aparece no futebol com frequência. Se na competição mais fácil do ano o grupo apresenta dificuldade para correr 90 minutos, não será diferente nos campeonatos de alto nível. Por conta disso, no primeiro semestre não tivemos sucesso na Copa do Brasil, com uma fase de grupos conturbada.
O péssimo desempenho poderia ser amenizado com a saída de Mano Menezes. Demorou para que a direção trocasse o comando técnico. Não era uma decisão fácil. O mercado de treinadores estava escasso para o que o Inter precisava naquele momento. Mas a certeza era de que Mano não conseguia extrair mais do elenco.
A parte boa começou com Eduardo Coudet. O argentino alinhou as coisas pelo Beira-Rio. Nas mãos dele, o Inter fez renascer uma esperança que não se concretizou. Porém, traz boas esperanças para 2024.
Foram mais baixos do que altos. Não fiquei feliz com a temporada. Precisamos vencer e colocar o Inter no lugar que ele merece. Essa é a grande missão de Alessandro Barcellos, ainda mais por ter recebido mais uma oportunidade de três anos à frente do clube.