O Inter precisava de outra grande atuação para acabar com a desconfiança de alguns. E foi uma atuação de luxo. Vitória com autoridade, que permite olhar para cima da tabela.
Antes do jogo, eu disse que não negociava o empate contra o Fortaleza. Aliás, não faço isso com ninguém.
O vice-líder do campeonato foi completamente envolvido durante 25 minutos. Um chocolate. Futebol envolvente, com passes para frente, dribles em progressão e gol, o mais importante.
Naturalmente, a intensidade baixou. O ritmo caiu e o Fortaleza cresceu. Ainda assim, só fez gol por conta de um erro do goleiro Anthoni, que tem crédito.
No intervalo, apareceu o treinador, que manteve a ideia de jogo e retomou as rédeas da partida. O Inter criou outras chances. Ricardo Mathias errou na pequena área.
Mas o Colorado tinha fome de vitória. E o gol que deu os três pontos é a cara do novo Inter. Um time que não desiste nunca. Gustavo Prado mandou para rede e devolveu esperança de voltar a Libertadores.
Não posso encerrar esse texto sem citar Gabriel Carvalho. O que esse guri jogou de bola foi um absurdo. Na esquerda, ele “deitou” no experiente Tinga, capitão do Fortaleza. Ganhou quase todos duelos contra seus marcadores. Ele é fora da curva.
Por fim, se era uma atuação assim, talvez a melhor do ano, que permitiria sonhar com Libertadores, estamos autorizados.
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