Foi uma derrota frustrante. Muito por conta do jogo que o Inter fez. Começou mostrando solidez defensiva, intensidade no meio-campo e criação no setor ofensivo. Faltou capricho para marcar e sair na frente mais uma vez. Alan Patrick, de “falso 9”, teve uma chance clara e depois “pifou” Bruno Henrique, que também não soube aproveitar.
Sair na frente era muito importante para repetir a estratégia dos últimos jogos, que seria se fechar e comemorar mais três pontos. Mas aí vieram os erros defensivos. Rômulo estava marcando o jogador mais alto do ataque do Galo, Cadu, que fez de cabeça. Chegamos ao empate com Alan Patrick, no rebote do pênalti que ele mesmo bateu.
Depois disso, entendo que Coudet poderia ousar um pouco mais, colocando os jovens Gustavo Prado (mais cedo) e Gabriel Carvalho. Apostou em Aránguiz e Hyoran, que pouco fizeram.
No fim, mais um erro crucial, que determinou a derrota. Alan Patrick estava marcando Hulk após bola parada de escanteio. Aconteceu o óbvio. Hulk passou e cruzou para Rômulo fazer o gol que determinou a derrota.
Erramos na frente e atrás. Pagamos por isso.
A campanha é boa, considerando os dois jogos a menos e todas as dificuldades de quem está longe de casa, neste momento. Não é bom perder, mas se há algo positivo na derrota é entender que ela foi causada por erros pontuais e que o time tem qualidade suficiente para corrigi-los.