Tanto faz para Bolsonaro se o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes prosperará ao não.
O que importa para a construção da narrativa é o movimento de enfrentamento e embate. É disso que a militância bolsonarista se alimenta.
Independentemente do desfecho, fica reforçado o discurso de antagonismo ao sistema, já expresso, por exemplo, nos ataques à urna eletrônica.
O que se busca, de fato, é criar um ambiente de deslegitimização das instituições democráticas, com fins obscuros e com data marcada para a catarse definitiva: outubro de 2022, mês em que se realizarão eleições no país.