O secretário de Segurança e vice-governador Ranolfo Viera cancelou sua agenda para acompanhar de perto as despedidas aos dois bombeiros mortos no desabamento do prédio da Secretaria de Segurança. Essa é a prioridade nesse momento.
Depois de finalizados os atos fúnebres, as atenções se voltarão para o destino do prédio da Secretaria de Segurança, colapsado depois de um incêndio na quarta-feira da semana passada.
A primeira providência será a contratação de uma empresa que fará a avaliação técnica da melhor forma de retirar o que sobrou do imóvel. Demolir ou implodir são as duas possibilidades. Há muitos fatores a considerar, como risco de novos desmoronamentos, custo, necessidade de fechamento da avenida Castelo Branco e tempo necessário para o trabalho.
Superada essa fase, o governo do Estado terá de definir o destino do terreno. Novamente, duas alternativas se desenham de forma preliminar: construir uma nova sede para a Secretaria de Segurança no mesmo local ou permutar a área por uma outra, já com as instalações físicas necessárias para acomodar toda a estrutura desalojada pelas chamas.
Independentemente desse processo, que deve durar meses, a Secretaria de Segurança já contratou uma empresa de vigilância para a área onde está o prédio desmoronado. A preocupação de Ranolfo é com a segurança das pessoas que eventualmente se arrisquem a buscar, entre os escombros, ferro, cobre e outros matérias que possam ser vendidos.