Os ônibus da Capital serão diferentes. As reuniões entre prefeitura e empresários avançam, com entendimentos preliminares em algumas áreas fundamentais. Uma delas é a mudança na padronização dos veículos.
Entre os pontos a serem alterados, estão o término da obrigatoriedade de instalação de plataformas móveis para embarque e desembarque e a mudança no sistema de ventilação, com a eventual substituição do ar-condicionado por um mecanismo de troca e circulação de ar, mais barato e eficiente contra contaminação.
Um outro ponto que vem sendo discutido é o fim da obrigatoriedade de cobradores nos veículos. Pelos cálculos da ATP, apenas 20% dos passageiros pagam a passagem com dinheiro. Os restantes 80% já usam meios que não precisam de intermediação humana. QR codes e até mesmo pix são outros meios da pagamento em estudo. Todos os envolvidos nas discussões ressaltam que não estão previstas demissões dos atuais cobradores, mas sim a sua transformação profissional, com aproveitamento em outras funções.
Também é consenso que, sem a participação efetiva da Câmara Municipal, que já rejeitou propostas similares na gestão Marchezan, o sistema de ônibus da Capital caminhará para a insolência.