Depois de tomar posse, Joe Biden amenizou o tom das críticas ao Brasil. Na campanha, declarou que se a política em relação à Amazônia não mudasse, haveria sanções. Foi a única menção ao Brasil durante os meses em que se engalfinhou com Donald Trump na disputa pela Casa Branca.
Bolsonaro trocou seis ministros. Ricardo Salles, do Meio Ambiente, continua no mesmo lugar. Não houve, ao que se sabe, mudanças substanciais nas suas ideias sobre a preservação dos ecossistemas nacionais, mas que importam a todo o planeta. Encontros entre as equipes do governo americano e integrantes do governo brasileiro têm ocorrido. Mas, ao que tudo indica, ninguém bateu na mesa até agora.
Dois cenários podem ser projetados: ou a preocupação de Biden com a floresta tropical era só discurso de campanha, ou os EUA estão tentando os suaves caminhos da diplomacia antes de aumentar a pressão sobre o Brasil.