Na primeira quinzena de maio, o tráfego de aviões entre o sul e o norte do país terá reforço. A bordo das aeronaves, cerca de 600 militares do Rio Grande do Sul se somarão a uma missão iniciada em março de 2018. A Operação Acolhida, autorizada pelo presidente da República, tem como objetivo evitar que a vulnerabilidade de Roraima diante do fluxo de refugiados venezuelanos, que continuam a cruzar a fronteira apesar da pandemia, se transforme em um drama humano ainda maior. O 11º contingente ficará no norte do país entre 15 de maio e 14 de dezembro.
Na chegada, os venezuelanos passam por uma série de controles e exames, recebem lanches e atenção especial. Tudo em coordenação com diversos órgão, que vão da Polícia Federal ao Ministério da Saúde. Depois são encaminhados a um abrigo temporário e, mais tarde, enviados a várias regiões do território nacional.
Até o momentos, 6.471 venezuelanos foram acolhidos no Rio Grande do Sul. As cidades que receberam famílias de refugiados são Antônio Prado, Cachoeirinha, Canoas, Caxias do Sul, Chapada, Esteio, Pelotas, Porto Alegre, Santo Antônio da Patrulha, Santana do Livramento, Sapucaia, Sarandi, Tramandaí e Viamão.