A novela teve final feliz. Até o final da semana, uma caixa d’água ameaçava impedir que ampliação da pista do Salgado Filho cumprisse com a missão de possibilitar voos mais longos e com carga máxima desde Porto Alegre.
O reservatório, construído em um estabelecimento comercial da Avenida Sertório, vizinha ao aeroporto, foi erguido com dez metros a mais do que permite a prefeitura. Com isso, o Cindacta, Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, avisou que, caso o objeto continuasse com essa altura, somente 2.880m dos 3.200m da pista poderiam ser usados, fazendo com que o trabalho da ampliação fosse perdido. A novela durou dias.
A Fraport, empresa que administra o Salgado Filho, já começava a perder as esperanças quando veio o aviso: os empreendedores do estabelecimento comercial ficaram sabendo do problema e, prontamente, se comprometeram a resolver logo a situação. Foi uma aterrissagem complexa mas, no fim, ninguém se machucou e o avião está pronto para novas decolagens.