O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou dados exclusivos sobre o impacto da pandemia na empregabilidade de imigrantes e refugiados no Brasil. O estudo aponta que homens de nacionalidade haitiana e venezuelana inseridos no mercado de trabalho formal da região Sul foram os imigrantes e refugiados cujos empregos foram menos impactados durante a pandemia.
Esse grupo trabalha principalmente em ocupações de baixo grau de especialização, no final da cadeia produtiva do agronegócio. A análise levou em conta o período de janeiro a agosto de 2020.
O Departamento de Migração do ministério aferiu ainda que, entre 2011 e 2019, o reconhecimento da condição de refúgio no Brasil foi concentrado entre pessoas naturais da Venezuela (20,9 mil), da Síria (3,8 mil ) e da República Democrática do Congo (1,2 mil). Nesse período, um total de 239.706 pessoas solicitaram refúgio no país.