O Planalto contra-ataca. O presidente Jair Bolsonaro prometeu divulgar uma lista de países que compram madeira ilegal da Amazônia. Trata-se de um movimento correto, justo e inteligente. Boa parte desses governos estrangeiros que fazem demagogia às custas das catástrofes ambientais brasileiras não resistiriam a um exame superficial de consciência.
Mas, para que a resposta brasileira fosse mesmo completa, Bolsonaro deveria acrescentar mais uma categoria ao seu relatório: quem são os brasileiros que cortam e vendem madeira ilegal, diretamente ou financiando a derrubada da floresta. Aliás, se esses nomes fossem revelados e punidos, não haveria sequer necessidade de elaborar uma relação de compradores, porque eles não existiriam.