Os entusiastas das teorias conspiratórios estão em polvorosa com a informação de que o então vice-presidente Michel Temer se encontrou com o comandante do Exército um ano antes de impeachment, divulgada durante o lançamento do livro "A Escolha", elaborado a partir de entrevistas de Temer concedidas ao gaúcho Denis Rosenfield.
Haveria motivos para o frenesi se um vice-presidente não conversasse com os militares.
E se, no caso, essa conversa só se deu um ano antes do impeachment, a crítica deve ser pela demora.
A alegação de que esse encontro configuraria a prova da conspiração só faria sentido se a lógica valesse para todos. Então, pasmem com o absurdo, Hamilton Mourão estaria proibido de conversar com o comandante do Exército.