Boa parte das 850 crianças e adolescentes acolhidos em abrigos e casas lares de Porto Alegre está com sua situação jurídica indefinida e paralisada devido à pandemia, já que os processos são físicos e não há tramitação desde que a covid-19 limitou o trabalho da Justiça.
Na tentativa de encontrar uma solução, a promotora Cinara Vianna Dutra Braga encaminhou ofício ao Tribunal de Justiça pedindo a implementação imediata do processo eletrônico na 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital.
Sem a papelada em dia, as crianças e adolescentes não podem ter seus nomes incluídos no cadastro de adoção. O desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, Presidente do Conselho de Comunicação do TJ, explica que a digitalização dos processos está sendo agilizada com recursos humanos próprios e também com uma empresa escolhida por licitação, cumprindo todas as etapas legais de contratação. O desembargador afirma também que a área da infância e da juventude está na lista das prioridades.