A rejeição ao presidente Jair Bolsonaro aumentou de 38% para 43%, mas o apoio permanece o mesmo – 33%. Hoje, no debate político e nas pesquisas, a menor fatia é a do centro, representado pela avaliação “regular”- 26%. Geralmente desprezado nas análises, esse índice deveria ser olhado com máxima atenção em um contexto de polarização constante. É aí que estão representados a ponderação e o equilíbrio, tão necessários a um país.
Dizer que governo é “regular” significa dar margem ao bom e ao ruim. Na dinâmica das análises estatísticas, esse dado pode ser somado tanto a um extremo quanto ao outro, dependendo da conotação que se quer buscar. Até pouco tempo, “regular” significava indiferença, distância e até alienação. Agora, representa o espaço de esperança na construção de um futuro. Espaço esse, de acordo com as pesquisas, que encolhe a cada dia no Brasil.