A resposta é não. Os bafômetros operados pela EPTC não são influenciados pelo álcool gel nas mãos. A preocupação se acentuou depois que um vídeo com teste começou a circular pela internet. O diretor-presidente da EPTC, Fábio Berwanger, explica que o equipamento, em Porto Alegre, é operado pelos agentes, sem contato das mãos do motorista com o bocal. E mesmo que haja alguma distorção, a lei determina que um segundo teste pode ser feito 15 minutos depois do primeiro positivo, o que eliminaria totalmente qualquer margem de erro.
No vídeo que viralizou, o realizador do suposto teste tem as mãos embebidas em álcool e com elas segura o aparelho, o que pode, aí sim, determinar a entrada de ar com partículas de álcool. Berwanger alerta que esse tipo de desinformação é perigosa e, muitas vezes, tem apenas o objetivo de confundir a opinião pública e de dar aos infratores desculpas para tentar burlar a lei.
O uso de álcool gel para desinfetar as mãos aumentou depois que surgiram as primeira notícias da epidemia de coronavírus. A EPTC garante que nenhum motorista deve deixar de desinfetar as mãos por medo de ser pego pelo bafômetro.