Só um aspecto é mais surpreendente do que o modus operandi da quadrilha que, de acordo com o Ministério Público, saqueou o Beira-Rio: o Internacional foi, até agora, o único clube brasileiro a investigar e cortar na própria carne.
Ver o clube exposto no Brasil inteiro não é motivo de alegria para os torcedores, mas a vanguarda na faxina deveria ser. Se a direção souber enxergar nesses fatos uma oportunidade, terá ao seu dispor um terreno fértil para crescer.
Transparência, ética e honestidade são atributos que precisam, imediatamente, ser escalados no mundo do futebol. Se não for por respeito aos sócios dos clubes, que seja pelo bem do esporte e pelo exemplo que dirigentes, jogadores e empresários devem dar. O futebol é mais que um jogo. É uma referência da cultura brasileira. Chega de gol contra.